segunda-feira, 17 de dezembro de 2007


Há 22 anos nasces-te… 22 anos depois festejas.
Existe tanta coisa a ser celebrada no teu aniversario, para começar, é bom poder ter te conhecido! O teu sorriso caloroso, o teu carinho e o teu jeito tão preocupado…Todas estas qualidades tem feito a vida das pessoas que te rodeiam mais feliz…
e a mim também.
Parabéns

terça-feira, 11 de dezembro de 2007




Não sei porque me disses-te adeus, mas vou guardar para sempre o ultimo beijo que me deste, bem guardado no meu coração.
É uma saudade, uma melancolia, um cliché…
Nunca te quis dizer adeus, mas no fundo lá tive de dizer. Senti-me triste, abandonada, nunca havia imaginado este desfecho. Amargo por certo, mas necessário. Cada um seguiu o seu caminho, distantes um do outro. Há quem diga que a distancia e saudade endurecem uma relação, mas a mim só me endureceu e entristeceu o eu coração. Mas acredito que a amizade resistiu e vais ter sempre um lugar no meu coração

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007



Quando falo contigo, sinto-me bem, segura, protegida…
Parece que vou para um mundo diferente.. Como se algo me fosse acontecer, aparavas-me nos teus braços fortes e seguros, como se estivesse numa fortaleza. Tal a segurança que eu sinto.
Sinto-me tal uma criança quando recebe um doce, tal não e a felicidade que até pareço os raios do sol, que aquece a minha alma e o meu coração.

segunda-feira, 19 de novembro de 2007



Hoje usei o anel que me deste…
Há meses que está guardado… Faltava-me coragem para o usar…
Não sei bem ao certo se foi falta de coragem, ou medo de enfrentar a realidade…
Senti um grande calor quando o meti no meu dedo,
mas foi do calor do teu corpo que senti mais falta…
Fiz o meu caminho a pé e comecei a pensar, da noite fria de chuva na qual tu me aqueces-te,… das noites em que estavas doente e não dormi para cuidar de ti…
Será que em todo este tempo, eu o evitei de usar pura e simplesmente para não recordar?
Mas o que é isto de recordar? É um sentimento passado? Uma melancolia? Um cliché?
Será que chorar pelo tempo perdido resolve?
São tantas as perguntas para o qual não tenho resposta… Mas um dia gostava de telas…
Mas afinal o que é isto de “um dia”? Um dia pode ser uma vida, uma eternidade, e eu não vou estar uma eternidade viva…
Apenas sei que tenho prazer em ver esta enorme pedra azul no meu dedo e recordar…

sábado, 17 de novembro de 2007

Ás vezes pergunto-me se o tempo voltasse atrás , se faria tudo igual?
Será que não teria lutado mais por ti?
Será que não teria ido contigo?
Mas neste momento de que servem as lamentações, se o que está feito, está feito…
Queria tanto que soubesses o quanto te adorei… o quanto esperei noite a fim por um telefonema ou uma simples mensagem tua…
Sempre que passear a noite e olhar para as estrelas, vou-me estar sempre a lembrar de ti…
Dos nossos passeios de mão dada… do tu esperares por mim no ferry…
Das noite em claro, que passei sem dormir, sem ter noticias tuas.
Quis o destino que não ficasse-mos juntos… Sofri… Sim… Chorei… Sim
Arrependo-me não!
Aprendi muito contigo e tenho-te a agradecer por isso…
Amadureci e acredita que se o tempo voltasse atrás faria tudo igual.

Hoje acordei durante a noite, senti a cama fria, senti frio…
Está uma noite fria… está a chuviscar…
Liguei o aquecedor e aninhei-me junto a ele para me aquecer…
Mas não era o calor do aquecedor que eu queria… Queria sentir o calor do teu corpo.
Sentir-me bem presa nos teus braços e ser aquecida neles.
Abri as persianas, liguei a aparelhagem e deitei-me no sofá. Fiquei a ouvir o som a chuva a cair e o cd que pus, La Solitude, Laura Pausini… melancólico eu sei mas soube-me bem…
Não consigo dormir, sinto um frio enorme, nada me aquece…
Leio… escrevo… mas o sono não vem… só penso em ti, na solidão, em tempos antigos que já mais voltarão. Dei por mim o cd já chegou ao fim… a chuva parou… aqueci…
Dei por mim a olhar para o relógio, já é quase manhã. Estive metade da noite a pensar… pensar em que? Na vida, na falta que me fazes… no frio que me gela

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Hoje decidi não fazer nada.
Não no sentido de trabalhar, mas sim no sentido de viver…
Olhei-me ao espelho e pensei: “ preciso de dar um jeito ao cabelo e arranjar as sobrancelhas”, mas não me apeteceu. Todos os dias antes de sair de casa, dou um brilhozinho ao meu rosto, faço um risco preto nos olhos e ponho o meu rímel. Mas nem isso quis fazer…
Senti-me vazia, apática, só…
Saí então de casa, olhei para o relógio, ainda era cedo, muito cedo.
Estava frio, sentia-me gelada, como se em mim me estivessem a cravar um fino punhal pelo peito. O autocarro demorava… O das 6h35 não aparecera, não aguentei mais, fui a pé, tentei aquecer, mas o vento que batia na minha face parecia que cortava como os espinhos de uma rosa.
Parecia que estava na neve, o frio gélido, mas lá fui, fiz o meu caminho, sozinha… a pensar na vida… pensar quando te poderei ter nos meus braços e poder-te abraçar…
Cada um faz a sua sorte, mas as vezes pergunto-me será que fiz a minha?
A vida nem sempre é um mar de rosas, todos nós sabemos disso, mas creio que há alturas em que e a vida é injusta. Mas o que se pode fazer? Rigorosamente nada!
A vida é um tempestade, mas temos de aprender, que a seguir à tempestade vem a bonança..
Quando dei por mim já tinha chegado ao meu destino, ao café onde vou todas as manhãs e pensado em tudo isto.
Entrei, a empregada como todos os dias, sorridente pergunta “Menina, é o cafezinho curto?”, e eu ao qual amavelmente sorri e respondi “Hoje não, pode ser antes um carioca de limão”. Precisava de aquecer, aquecer-me do frio da manhã e tentar aquecer o meu coração.
De repente chegaram as minhas colegas e amigas e de certa forma apercebi-me de que não estava só.
Não tão só como eu imaginava, mas no fundo ainda sinto o vazio da tua partida e sem te poder dizer adeus.

sábado, 10 de novembro de 2007



Percorrer um caminho quiçá distante, não sei ao certo
Sei que dava tudo para te ter,
A distância é longa e penosa e o meu coração sofre
por não te ver.
Ver o sol nascer e ao mesmo tempo ver-te crescer.
A lua a iluminar-te e a ver o homenzinho em que te tornas-te.
A saudade é triste e melancolia, as vezes pergunto-me se tanto sofrimento é necessário.
Se n poderia ser nada feito para eliminar esta dor.
Já pouco ou nada te vi crescer e só eu sei o que sofri.
São lágrimas ocultas que muitas vezes derramo por ti
Lágrimas perdidas, acompanhadas
Pela dor.
É como o cair de uma gota num vasto oceano
É como ver o dia nascer e não te ter.
Sinto no meu peito que te estou a perder.
Vai chegar a hora mais tarde ou mais cedo
Sei que a qualquer momento já não irás precisar de mim.
Irás ser um homem de vida feita e pergunto-me, irei eu fazer parte dela?
Presentemente só queria estar contigo e dizer-te o quanto eu te adoro,
mas a vida é cruel e não estou permitida a estar contigo.
Sofro por isso? Sim. Mas infelizmente nada posso fazer…

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Tarde no mar

A tarde é de oiro rútilo: esbraseia.
O horizonte: um cacto purpurino.
E a vaga esbelta que palpita e ondeia,
Com uma frágil graça de menino,

Pousa o manto de arminho na areia
E lá vai, e lá segue o seu destino!
E o sol, nas casas brancas que incendeia,
Desenha mãos sangrentas de assassino!

Que linda tarde aberta sobre o mar!
Vai deitando do céu molhos de rosas
Que Apolo se entretém a desfolhar...

E, sobre mim, em gestos palpitantes,
As tuas mãos morenas, milagrosas,
São as asas do sol, agonizantes...

Florbela Espanca

A ti minha amiga


Hoje lembrei-me de ti.
Como me lembro tal todos os dias.
A tua escrita é algo inspirante e bom de se ler, ao fim de contas és uma futura jornalista.
Nasceste com um dom, o dom da escrita. Ah não afinal não é só um dom, são vários.
A tua escrita é de tal maneira imaginativa que cativas logo à primeira quem lê algo teu.
Escreves com alma e sentimento, algo que nem toda a boa gente consegue.
Os teus textos e poemas iluminam e inspiram quem os lê.É estrondoso o teu poder.
Não sei até onde irás, mas sei que vais longe.
Por isso, todos estes elogios são para ti minha querida Vanessa e pensa no que disse….
Escreve em livro, mostra a todos e não só aos teus amigos o enorme talento que tens. Um beijo muito grande
P.S - Quem o quiser comprovar bastar ir a http://www.lajaponaise.blogspot.com/

De que servem as inquietações, as músicas e os livros romanticos?
De que serve a nossa alma e sentimento alimentar-se de ilusões, de factos que nunca se realizarão?
De que serve a veia poética, se não são as letras que correm nas nossas veias?
Porque é que sempre que algo que nos alimenta a vontade de viver e a enfrentar o tédio diário, desaparece sem deixar rasto?
De que serve o amor quando não o podemos ter?
De que serve a felicidade se não a conseguimos alcançar?
De que vale sofrer por amor ou desgosto, se isso só nos mata aos poucos?
Porque é que se curam as feridas se mais tarde se reabrem?

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Fado

O que é o Fado? Uma alma, um sentimento ou um estado de espirito?
Há quem diga que o fado é a alma lusitana, mas será que ainda o é nos dias que correm?
Não estará um pouco esquecido?
Será que novas gerações irão fazer reavivar o sentimento Nobre e puro que é o Fado?
Fado deriva do Latim "fatum" que por sua vez significa destino. Será que o destino português vai estar sempre associado à tristeza e à dor?
Será que presentemente estamos a ignorar o nosso passado e as nossas raízes?
O Fado é alma, sentimento, canta tristezas, desamores, disabores...
Mas como se diz: "Tudo isto exite, Tudo isto é triste, Tudo isto é Fado"

Ponte de Lima Parte I

Uma vila que podia ser cidade...
É um museu vivo de tanta beleza e preciosidade.
Fundada a 4 de Março de 1125, através do Foral atribuído por D. Teresa, Ponte de Lima é considerada a vila mais antiga de Portugal.
Em séculos de história, sempre se manteve igual a si própria, mantendo as tradições a que já nos habitou.
Desde o Artesanato à Gastronomia, passando pelas Festas e Romarias, como as Feiras Novas, a Vaca das Cordas, a Queima do Judas, entre muitas outras que, juntamente com as Lendas e Crenças da populares, originaram uma cultura muito popular e marcante, que conferiu à vila um lugar ímpar e de destaque.
Terra de gente genuína, e de simpatia constante.
É também considerada das terras mais belas do Norte. Mas disso todos nós já sabia-mos... Que o Norte possui das mais belas paisagens do país.
Possui também um vasto património. Em qualquer passeio, deparamo-nos com os vestígios da Romanização, como a Ponte Romana que passa sobre o Lima, ligando Ponte de Lima a Arcozelo, com as igrejas românticas, com os solares barrocos e centenários.
Com inúmeros vestígios que provam e embelezam a antiguidade da vila desde a pré-história até aos dias de hoje, o que torna Ponte de Lima, um local com uma beleza única.
Para mim, uma das maravilhas de Portugal

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

O que há em mim é sobretudo cansaço
O que há em mim é sobretudo cansaço
Não disto nem daquilo,
Nem sequer de tudo ou de nada:
Cansaço assim mesmo, ele mesmo,
Cansaço.
A subtileza das sensações inúteis,
As paixões violentas por coisa nenhuma,
Os amores intensos por o suposto alguém.
Essas coisas todas -
Essas e o que faz falta nelas eternamente -;
Tudo isso faz um cansaço,
Este cansaço,
Cansaço.
Há sem dúvida quem ame o infinito,
Há sem dúvida quem deseje o impossível,
Há sem dúvida quem não queira nada -
Três tipos de idealistas, e eu nenhum deles:
Porque eu amo infinitamente o finito,
Porque eu desejo impossivelmente o possível,
Porque eu quero tudo, ou um pouco mais, se puder ser,
Ou até se não puder ser...
E o resultado?
Para eles a vida vivida ou sonhada,
Para eles o sonho sonhado ou vivido,
Para eles a média entre tudo e nada, isto é, isto...
Para mim só um grande, um profundo,
E, ah com que felicidade infecundo, cansaço,
Um supremíssimo cansaço.
Íssimo, íssimo. íssimo,
Cansaço...

Álvaro de Campos
Será que o mundo onde vivemos, é o mundo que sempre imagina-mos? Será que podemos fazer algo para o melhorar?Creio que tudo na vida é possivel... Nada é impossivel de se evitar, excepto a morte...Tristezas e desilusões já fazem parte do nosso dia a dia, mas as alegrias apesar de poucas também estão presentes.Quando ligamos a televisão para ver os noticiários, geralmente só vê-mos "desgraças" ou houve uma derrocada, ou um atentado, ou até mesmo as notícias do governo a darem más noticias a população. É o mundo onde estamos, são as notícias do dia a dia, é a nossa vida de dia a dia. Uma vida redeada de stresses e complicações, mas quando chegamos ao fim do dia e chegamos a casa, temos os nossos filhos à nossa espera ou o nosso marido e ve-mos que afinal a vida não é tão má... Que afinal podemos melhorar o mundo com todo o amor e carinho que temos para dar.