sexta-feira, 9 de novembro de 2007


De que servem as inquietações, as músicas e os livros romanticos?
De que serve a nossa alma e sentimento alimentar-se de ilusões, de factos que nunca se realizarão?
De que serve a veia poética, se não são as letras que correm nas nossas veias?
Porque é que sempre que algo que nos alimenta a vontade de viver e a enfrentar o tédio diário, desaparece sem deixar rasto?
De que serve o amor quando não o podemos ter?
De que serve a felicidade se não a conseguimos alcançar?
De que vale sofrer por amor ou desgosto, se isso só nos mata aos poucos?
Porque é que se curam as feridas se mais tarde se reabrem?

1 comentário:

Vanessa Lourenço disse...

Porque acordas com o cheiro de pão acabado de fazer na manhã. porque o te obriga a abrir os olhos ensonados, porque beijas alguém que amas e te lembras porque aqui estás, porque, e simplesmente, pue respiras. Um beijo.*