sábado, 10 de novembro de 2007



Percorrer um caminho quiçá distante, não sei ao certo
Sei que dava tudo para te ter,
A distância é longa e penosa e o meu coração sofre
por não te ver.
Ver o sol nascer e ao mesmo tempo ver-te crescer.
A lua a iluminar-te e a ver o homenzinho em que te tornas-te.
A saudade é triste e melancolia, as vezes pergunto-me se tanto sofrimento é necessário.
Se n poderia ser nada feito para eliminar esta dor.
Já pouco ou nada te vi crescer e só eu sei o que sofri.
São lágrimas ocultas que muitas vezes derramo por ti
Lágrimas perdidas, acompanhadas
Pela dor.
É como o cair de uma gota num vasto oceano
É como ver o dia nascer e não te ter.
Sinto no meu peito que te estou a perder.
Vai chegar a hora mais tarde ou mais cedo
Sei que a qualquer momento já não irás precisar de mim.
Irás ser um homem de vida feita e pergunto-me, irei eu fazer parte dela?
Presentemente só queria estar contigo e dizer-te o quanto eu te adoro,
mas a vida é cruel e não estou permitida a estar contigo.
Sofro por isso? Sim. Mas infelizmente nada posso fazer…

1 comentário:

Vanessa Lourenço disse...

Não te posso dizer que compreendo, porque eu tive e tenho o privilégio óbvio de partilhar a minha vida com os meus irmãos. Acho uma cueldade tremenda privar-te, como a ele também, de se verem, falarem, crescer, juntos. Já não bastava estarem fisícamente longe, também fazem com que essa distância se prolongue em espirito. Mas não te preocupes, porque sei que um dia o terás contigo, pensa que é já amanhã. Um beijo.*