domingo, 6 de janeiro de 2008


Sinto uma imensa chama que não há meio de apagar.
Sinto uma sensação estranha, de que estivesse mais perto do que eu imagino.
Mas afinal onde estás? Sinto o cheiro do teu corpo.
O meu coração pula. A minha respiração acelera.
O que me está a acontecer? Espera… apareces-te.
Já te consigo ver nesta imensa névoa que paira em meu redor. Hoje já sei porque fujo de ti, desse teu calor que me consome. Sinto-me a afogar em teus braços. Eu não sou capaz de fugir. Agarras-me com fulgor, o teu olhar não larga o meu. Estou imóvel, não consigo mexer. Quero gritar nas a minha voz não sai. Fui percorrida por um calafrio. Eu pairava num vazio imenso, mas o teu corpo não descolava do meu. Eu estava suspensa. A escuridão envolveu-me e senti-me arremessada sobre o mar. Uma sensação de angustia intolerável tomou-me de surpresa. Tenho medo… Fechei os olhos e a tua boca veio de encontro a minha, recuei, amedrontada e confusa, mas foi em vão. Comecei a tremer, mas o teu corpo acalmou-me. Sinto os teus lábios quentes. Eu mal me atrevia a respirar.
Queria aproveitar o momento, senti o teu corpo no meu. Subitamente a névoa começou a levantar… e perdi-te. Para onde foste? Será que foi tudo fruto da minha imaginação? Eras tão real… o teu fugor… os teu olhos… os teus lábios…

2 comentários:

Vanessa Lourenço disse...

Adorei, está brutal! Quase que sentimos a ânsia dela, o ambiente envolvente, está excelente, um beijo minha querida Carolina***

João Morgado disse...

Eh láá. Si senhora! Caliente e sensível. nice nice! a kiss!***